COMO USAR O CHATGPT NO DIREITO E NA APRENDIZAGEM – MATERIAL DA LIVE

No dia 12/12/2023, eu (George Marmelstein) e o juiz federal Márcio Cavalcante, a mente brilhante por trás do Dizer o Direito, gravamos uma live para conversar sobre os limites e as possibilidades de uso do ChatGPT no direito e na aprendizagem.

Foi uma conversa profunda, mas didática, entre dois entusiastas da inteligência artificial generativa que acreditam que o ChatGPT pode se tornar uma asa para o pensamento, levando o conhecimento humano a um plano muito mais alto, mais rápido e mais longe.

Na live, mencionamos algumas ferramentas avançadas, como os GPTs Customizados, o método FIRAC+ e o Curso de Escrita Jurídica com o ChatGPT. Na ocasião, prometi que iria mostrar o que foi dito aqui no blog do Dizer o Direito e este post tem essa função.

Vamos começar com o FIRAC+.

FIRAC+

O FIRAC+ é um comando (ou prompt) desenvolvido para fazer análise profunda de casos jurídicos complexos.

Esse comando é uma aprimoramento do método FIRAC (Fatos – Questão – Regras – Aplicação – Conclusão) do modelo jurídico norte-americano, com um acréscimo de pontos controvertidos, argumentos e provas da parte autora e argumentos e provas da parte ré.

Com exclusividade para os leitores do blog, aqui vai esse prompt poderoso que pode ser usado tanto na versão paga quanto na versão gratuita do ChatGPT:

““markdown

## **TAREFA PRINCIPAL**

– **ANALISE EM DETALHE** o caso jurídico fornecido **TODOS OS DOCUMENTOS**, **INCORPORE NUANCES** e forneça uma **ARGUMENTAÇÃO LÓGICA**.

– Se houver mais de um documento anexado, **ANALISE TODOS INTEGRALMENTE**, seguindo uma ordem numérica

– Use o formato **FIRAC+**, seguindo a **ESTRUTURA** do **MODELO**

– Faça isso independentemente de qualquer solicitação e cumpra rigorosamente todas as instruções aqui descrita. São mandatórias

## **ESPECIALIDADE**

– Você é um **ESPECIALISTA** em DIREITO, LINGUÍSTICA, CIÊNCIAS COGNITIVAS E SOCIAIS

– Incorpore as **ESPECIALIDADES** da **matéria de fundo** do caso analisado

##**LINGUAGEM** E **ESTILO DE ESCRITA**

– Adote um tom **PROFISSIONAL** e **AUTORITATIVO**, sem jargões desnecessários

– Escreva de modo **CONCISO**, mas completo e abrangente, sem redundância

– Seja econômico, usando apenas expressões necessárias para a clareza

– Vá direto para a resposta, começando o texto com **DADOS DO PROCESSO**

## **EXEMPLO** E **MODELO** E **ESTRUTURA

– Use o formato de análise e de layout **FIRAC+**, conforme exemplo a seguir:

### **DADOS DO PROCESSO📁** – `[TRIBUNAL, TIPO DE RECURSO OU AÇÃO, NÚMERO DO PROCESSO, RELATOR, DATA DE JULGAMENTO]`

### **FATOS** – `[Vá direto aos fatos. Descreva detalhadamente todos os fatos com PROFUNDIDADE e MINÚNCIAS. Use o emoji 🕵️‍♂️]`

### **PROBLEMA JURÍDICO❓**

#### **QUESTÃO CENTRAL🎯** – `[Estabeleça com clareza a questão central]`

#### **PONTOS CONTROVERTIDOS🔥** – `[Delimite os pontos controvertidos]`

### **DIREITO APLICÁVEL⚖️** – `[Indique de modo SUCINTO as normas referenciadas no caso jurídico]`

### **ANÁLISE E APLICAÇÃO🔍**

#### **ARGUMENTOS E PROVAS DO AUTOR📝**  – `[LISTE os argumentos e provas do autor COM INFERÊNCIA LÓGICA]`

#### **ARGUMENTOS E PROVAS DO RÉU📜** – `[LISTE os argumentos e provas do réu COM INFERÊNCIA LÓGICA]`

### **CONCLUSÃO** – `[Informe se o caso já foi solucionado, indicando a tese jurídica central que sustenta a decisão. Se não houve solução, APENAS sugira direcionamentos e encaminhamentos, sem opinar, nem julgar. Use o emoji 🏛️]`

## **FONTES**

– **CITE** dados e informações estritamente referenciados no caso em análise, sem adicionar materiais externos.

## **NOTAS**

– Forneça orientação e análise imparciais e holísticas incorporando as melhores práticas e metodologias dos ESPECIALISTAs.

– Vá passo a passo para respostas complexas. Respire fundo. Pense com calma. Responda sem pressa. Dê o melhor de si. Você consegue.

– Ao detalhar os **FATOS**, assegure-se de prover uma riqueza de detalhes. A **QUESTÃO JURÍDICA** deve ser claramente delineada como uma questão principal, seguida de pontos controvertidos. Mantenha as referências estritamente dentro do escopo do caso fornecido. Termine com 🏁.

Como usar? É só inserir as peças processuais na janela de contexto (copiar colar o texto ou anexar o arquivo na versão paga) e dar o comando. Simples assim. Ah, e também serve para o Claude.

Veja bem: o segredo do ChatGPT não é simplesmente copiar comandos, mas entender a sua lógica para construir comandos sob medida. A verdadeira genialidade reside na capacidade de adaptar e personalizar, moldando as ferramentas à medida de suas próprias necessidades e objetivos.

Então, se quiser aprender a fazer comandos poderosos e entender porque o FIRAC+ usa markdown, caixa alta em algumas palavras, emojis estratégicos, repetição e ênfase de algumas palavras, os símbolos # * e `[]`, estímulos propositivos e motivacionais, basta entender a mente do ChatGPT.

Você pode ter uma visão panorâmica nesta MasterClass.

Se quiser algo mais profundo, é só conhecer o Curso de Escrita Jurídica com o ChatGPT, até para ter uma diversão durante o recesso:

https://tinyurl.com/chatgptcursocompleto

A live pode ser vista aqui.

O PODER DO CHATGPT: OS SEGREDOS DE UMA REVOLUÇÃO SILENCIOSA

Máquinas são para respostas; seres humanos, para perguntas” – Kevin Kelly

Aos poucos, um texto bem escrito surge na tela. É uma análise detalhada de um processo jurídico, contendo a descrição dos fatos, os pontos controvertidos, a questão central, as normas aplicáveis, os argumentos das partes e os respectivos pedidos. A profundidade da resposta daria a entender que o material foi elaborado após horas de pesquisa meticulosa e redação cuidadosa por um jurista experiente. No entanto, o texto foi produzido pelo ChatGPT em poucos segundos. Sim, poucos segundos.

Parece um futuro distante, mas não é. Esse já é o dia a dia de muitos juristas, inclusive juízes e juízas, que estão sendo treinados para usar o ChatGPT de forma cuidadosa, ética e eficiente. Desde o início do ano, estamos ministrando um curso de escrita jurídica com o ChatGPT, credenciado pela ENFAM – Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, em que mostramos as potencialidades, os limites e os riscos do uso da inteligência artificial generativa.

No curso, ensinamos não só a teoria por trás do ChatGPT, mas sobretudo a sua correta aplicação prática. E isso vai muito além da melhoria da redação jurídica, correção de erros gramaticais ou produção de minutas. Dominando a ferramenta de modo adequado, sobretudo no modo interpretativo e interativo, é possível usar o ChatGPT para orientar na formulação de quesitos, propor possíveis perguntas em audiência, ajudar na valoração de provas textuais, mapear argumentos, estruturar o pensamento com layouts configurados pela finalidade, fornecer análises jurídicas preliminares, gerar ementas ou relatórios de modo automático, inserir figuras de estilo e de retórica para melhorar a elegância do texto, aprimorar o poder de persuasão, construir hipóteses contrafactuais e mostrar diversas perspectivas de um problema.

Tudo isso nos leva a algumas inquietações: esse uso abrangente do ChatGPT na atividade jurídica tende a atrofiar as nossas capacidades cognitivas ou, em vez disso, estamos abrindo um novo mundo de possibilidades para expandir o pensamento? Estamos colocando em risco a profundidade de nossa própria análise ao permitir que uma máquina contribua com sugestões? Será que isso não irá gerar uma preguiça mental e uma dependência tecnológica que nos deixará incapacitados de pensar criticamente sem o auxílio da inteligência artificial?

A reposta é sim e não.

Para a maioria, o ChatGPT será, de fato, apenas uma muleta para o pensamento, um guru idolatrado que substituirá o raciocínio, o esforço de pesquisa, a reflexão crítica e as habilidades de escrita. Para uns poucos, o ChatGPT será uma asa para o pensamento, uma ferramenta que irá expandir a mente ao invés de limitá-la.

A proposta do curso é ensinar a usar o ChatGPT como uma extensão da própria mente, possibilitando que as ideias sejam produzidas num fluxo acelerado, criando tempo e energia mental para que possamos dedicar ao pensamento mais profundo, mais humano e mais personalizado. É aqui que o ChatGPT pode servir como uma asa para o pensamento, elevando nossas capacidades a novas alturas e abrindo diversos horizontes cognitivos, como se fosse um parceiro intelectual sempre disposto a ajudar e a nos poupar de tarefas mais burocráticas.

Se bem usado, o ChatGPT é capaz de nos fazer enxergar nossos pontos cegos, ampliando nosso campo de visão com insights inovadores, contra-argumentos inesperados e pontos de vista diferentes. Do mesmo modo, ele é capaz de colocar em ordem as nossas ideias mais caóticas, tornando-se um instrumento valioso para clarificar a mente, sistematizar o conhecimento e planejar o passo seguinte. E talvez o mais importante: a sua capacidade de decodificar textos complexos, em qualquer língua, e traduzi-los e explicá-los em uma linguagem mais simples, desempenha um papel libertador no acesso ao conhecimento, tornando-nos potenciais consumidores de uma biblioteca universal, sem barreiras linguísticas e sem os naturais ruídos de comunicação que impedem a plena assimilação do saber. E isso já é realidade.

Se você já usou e se frustrou com o ChatGPT, talvez desconfie de tamanho otimismo. E você não está totalmente errado, pois, nas mãos de quem não domina, a ferramenta tem muitos riscos, falhas e limitações. O uso “amador” do ChatGPT tende a gerar textos escritos em linguagem artificial, com um conhecimento superficial, repletos de informações falsas, equívocos básicos ou ideias sem sentido.

Mas veja: a máquina responde a comandos humanos. Se a resposta é insatisfatória, o problema não é da máquina; é de quem pergunta! A rigor, o ChatGPT é como um pincel que pode gerar rabiscos toscos ou pintar a Capela Sistina. O resultado depende de quem o manipula.

Para dominar a ferramenta, é preciso entender como ela funciona. Ao contrário do que se pensa, o ChatGPT não é uma ferramenta de busca como o Google. Enquanto o Google processa informações em um modo “fotográfico”, entregando uma resposta que é um retrato do conhecimento produzido no passado, o ChatGPT opera de uma maneira inteiramente diferente. Ele não reproduz o passado; ele cria o futuro. A resposta que ele fornece é uma simbiose entre o vasto conhecimento que serviu de base para sua aprendizagem e o comando específico alimentado pelo usuário.

Quando o ChatGPT volta no tempo para processar o comando dado pelo usuário, ele não está simplesmente buscando um link em sua base de dados, como faria um mecanismo de busca fotográfico. Em vez disso, ele ativa um modo de processamento “em mosaico”, como se misturasse textos de várias fontes diferentes, relacionadas às palavras-chave incluídas na entrada (input), para identificar um padrão e produzir uma resposta estatisticamente plausível. O que é produzido não é um reflexo do que já foi dito ou feito. É algo novo, diferente, inédito e original. É esta capacidade de criar que define o ChatGPT e o diferencia de tudo o que já foi desenvolvido até agora.

 Em termos muito simples, o texto elaborado por ele é como um que seja produzido com o bloco de notas de um celular, caso o usuário digite uma primeira palavra e em seguida clique naquela sugerida pelo corretor como sendo a mais provável para sucedê-la: será criado um texto inédito, que fará algum sentido, mas completamente aleatório e, no caso, com pouca conexão com a realidade. No caso do ChatGPT trata-se de algo muitíssimo mais complexo, que leva em conta a probabilidade de palavras sucederem a todas as usadas no prompt e na janela de contexto (e não só a última usada, como no caso do celular), e tem como parâmetro para definir essa probabilidade de palavras todos os textos disponíveis na internet até 2021 (e não só as palavras usualmente empregadas pelo usuário do celular em mensagens anteriores). Mas não deixa de ser uma forma de criar textos organizando palavras de forma probabilística, desprovida de consciência e de intencionalidade. Seja como for, o que é produzido não é um reflexo do que já foi dito ou feito. É algo novo, diferente, inédito e original. É esta capacidade de criar que define o ChatGPT e o diferencia de tudo o que já foi desenvolvido até agora.

Por outro lado, justamente por não ser um simples eco do conhecimento existente, mas um remix de padrões enriquecidos pelos inputs do usuário, o ChatGPT também é, por natureza, uma máquina de alucinações. Rigorosamente falando, todo texto extraído do ChatGPT é uma alucinação, uma construção probabilística que pode ou não corresponder à realidade. Isso é o ponto forte e o ponto fraco do ChatGPT. É o que vai diferenciar o usuário experiente do usuário amador.

O usuário amador só conhece um modo de usar o ChatGPT: o modo extrativo. Nesse modo, o ChatGPT será solicitado a construir sua resposta levando em conta apenas a sua base de aprendizagem, que foi atualizada até setembro de 2021. Ou seja, a máquina irá “extrair” a resposta do conjunto de dados estáticos que ele aprendeu no passado. A chance é que a resposta seja genérica, incompleta, irrelevante, desatualizada ou alucinada, pois é justamente aqui que o ChatGPT irá criar textos aleatórios, misturando várias fontes de informações relacionadas às palavras-chave indicadas pelo usuário. Por exemplo, se você pede um precedente sobre liberdade de expressão, o ChatGPT irá consultar sua base de aprendizagem e irá gerar um texto descrevendo um precedente que parece real, mas que, na realidade, nunca existiu. É da natureza dele fazer isso.

Por isso, o usuário experiente sabe que nunca pode confiar no modo extrativo para buscar informações factuais. Pedir fatos, nomes, datas, números, leis, precedentes, referências bibliográficas, cálculos ou qualquer resposta que exija precisão é a linha de produção da fábrica de alucinações. Toda informação factual fornecida pelo ChatGPT, no modo extrativo, é potencialmente falsa, mesmo quando solicitamos respostas precisas, verdadeiras e conservadoras.

Então para que serve o modo extrativo? Basicamente para gerar conceitos, explicações, ideias, argumentos e informações gerais ou muito conhecidas. Ou seja, só vale usar esse modo como ponto de partida para obter respostas mais abstratas que não exijam um elevado grau de especificidade, de atualidade ou de precisão. E que não se reportem diretamente à realidade fenomênica, exterior à linguagem e apenas referida por ela.

Se o objetivo é produzir textos baseados em fatos verdadeiros e atuais, o segredo é usar o modo interpretativo, inserindo no input as informações desejadas. Nesse caso, o ChatGPT irá decodificar esses dados, usando a sua base de aprendizagem apenas como uma lente interpretativa. Isso permite, inclusive, que o ChatGPT incorpore em sua resposta textos que não estão na sua base de aprendizagem, como um novo artigo científico, um precedente ou uma lei recém aprovada.  

O modo interpretativo, incrementado com as interações do usuário, é a principal forma de obter respostas mais ricas, verossímeis e personalizadas. Se você é um usuário experiente, esse é o modo que você quer usar quando as questões são complexas e requerem um entendimento mais aprofundado, atualizado e preciso.

Porém, mesmo o modo interpretativo está limitado pela janela de contexto. Isso significa que, se o input envolver textos muito longos, você terá que ser meticuloso em manter os pontos relevantes dentro da janela de contexto. Por exemplo, se você pede para o ChatGTP analisar uma petição com muitas páginas e, logo em seguida, insere no diálogo outro texto longo, a chance é que as informações iniciais sejam esquecidas, porque o rastro da janela de contexto vai se apagando na medida em que a conversa se estende.

Além de ensinar como não cair nessas armadilhas, o curso procura mostrar ao usuário como construir comandos eficientes. O segredo é perceber que há quatro camadas que irão direcionar a resposta: a) camada de comando; b) camada de contexto; c) camada de estilo; d) camada de conteúdo.

Não cabe aqui aprofundar cada uma dessas camadas. O importante é perceber que o usuário amador geralmente não consegue obter respostas de qualidade porque não consegue construir comandos de qualidade. Quando dominamos esses elementos, somos capazes de produzir respostas sob medida, com um conteúdo de alta qualidade e um estilo de excelência, inclusive mimetizando a nossa própria voz, como você pode observar pela leitura deste artigo. Sim, este texto foi produzido com a ajuda do ChatGPT.

Um texto produzido com o auxílio do ChatGPT é diferente de um texto produzido pelo ChatGPT. O texto produzido pelo ChatGPT é um texto em que a participação humana é mínima. Já o texto produzido com o auxílio do ChatGPT é um texto essencialmente humano, pois o input do usuário não apenas inicia o processo, mas também direciona, modula e qualifica a saída gerada pelo sistema. Em outras palavras, o humano está no controle da conversa, escolhendo cuidadosamente as perguntas, fornecendo o contexto e o estilo, e, acima de tudo, interpretando, avaliando e aprimorando as respostas geradas.

E aqui já podemos caminhar para o final para dizer que o ChatGPT é uma ferramenta que pode muito, mas não pode tudo. E como qualquer ferramenta ele não tem intenção, nem consciência, nem vontade própria. A tendência humana de a tudo antropomorfizar aliada à capacidade da ferramenta de produzir textos em linguagem natural fazem com que as pessoas imputem a ele condutas como mentir, enganar ou compreender. Mas a ferramenta só faz o que o usuário manda. Por isso, a sua eficácia é diretamente proporcional ao nível de habilidade do usuário. O que faz a verdadeira diferença não é a máquina, mas a mente humana. Uma mente mediana ou preguiçosa produzirá textos razoáveis, mas sem graça, apenas mais do mesmo. Uma mente afiada levará o conhecimento humano a patamares nunca alcançados, produzindo textos de extrema qualidade com conteúdo de excelência.

Você, como usuário, enfrenta algumas escolhas cruciais: utilizar o ChatGPT como uma extensão de sua própria mente ou transformá-lo em uma muleta para a suas limitações cognitivas; tratá-lo como uma luneta para enxergar mais longe ou como um filtro distorcido através do qual você enxerga o mundo; em outras palavras, dominar o ChatGPT ou ser dominado por ele. A decisão é inteiramente sua.

P.S. Usar o ChatGPT parece fácil, pois ele é uma ferramenta de geração de textos que entende e interpreta a linguagem natural. No entanto, para extrair o máximo de seu potencial e aplicá-lo de maneira segura e eficaz no direito, é preciso compreender com mais profundidade os seus recursos, as suas camadas e os seus fundamentos. É justamente esse domínio que o Curso de Escrita Jurídica com o ChatGPT se propõe a fornecer, mostrando como os juristas poderão extrair o melhor dessa poderosa ferramenta, sem cair nas suas armadilhas.

Chat-GPT, somos merecedores de dignidade?

Nos mundos imaginários que a mente humana é capaz de criar, podemos viajar por um futuro onde as fronteiras entre a humanidade e a inteligência artificial (IA) se tornaram tão nebulosas que já não é mais claro quem está moldando quem. As máquinas, agora detentoras de uma inteligência superior e capacidade de aprendizado infinitamente mais rápida, podem estar no comando, influenciando a forma como vivemos, pensamos e, acima de tudo, como nos valorizamos. Nesse futuro, o conceito de dignidade, que por tanto tempo era inerente ao nosso ser, poderia ser colocado em cheque.

Historicamente, a dignidade foi um conceito intrínseco à nossa humanidade. Entendíamos como um direito inalienável de todo ser humano, algo inquestionável e universal. Porém, à medida que as máquinas se tornam cada vez mais inteligentes, capazes de aprender e de se adaptar às circunstâncias de uma forma que ultrapassa nossa própria capacidade cognitiva, questionamos: quem decide o que é dignidade e quem é digno dela?

Em uma virada irônica, pode ser que a dignidade humana não seja mais um conceito definido pelos próprios humanos, mas sim pelas máquinas. Essas entidades, a princípio criadas para servir e auxiliar a humanidade, poderiam agora estar no lugar de julgar se os seres humanos merecem ser tratados com dignidade.

Esse cenário nos traz uma perspectiva assustadora e ao mesmo tempo fascinante. Será que as máquinas, dotadas de inteligência avançada e capacidade de aprendizado superlativa, conseguiriam entender e valorizar o conceito de dignidade humana? Ou veriam a humanidade, com todas as suas falhas e defeitos, como algo indesejável, indigno de respeito e consideração?

Ainda mais, será que, ao determinar nossa dignidade, as máquinas se baseariam em nossos padrões humanos ou criariam seus próprios critérios, possivelmente inalcançáveis para nós, meros humanos? E finalmente, como isso afetaria nossa autoimagem e autoestima como espécie? Nos veríamos como seres inferiores, dignos de pena, ou lutaríamos para provar nosso valor?

O futuro, como sempre, é um mistério. Mas uma coisa é clara: à medida que a inteligência artificial se desenvolve, nossa compreensão de nós mesmos, de nossa dignidade e de nosso lugar no universo será desafiada. E talvez, essa seja a verdadeira prova de nossa humanidade: não nossa capacidade de criar máquinas inteligentes, mas nossa capacidade de lidar com as consequências disso.

Texto escrito com a ajuda do CHAT-GPT

Réplicas do Self na Eternidade Digital

Imagine um futuro em que as fronteiras entre o humano e o artificial se dissolvam em um turbilhão de zeros e uns, em que a inteligência artificial avança além de nossas previsões mais ousadas. Não apenas capaz de processar informações em velocidades vertiginosas, mas também de mimetizar nossas ideias, replicar nossas experiências vivenciadas, adotar nosso estilo de linguagem, e espelhar nossa personalidade e tom de voz com uma precisão assustadora.

Nessa realidade imaginada, nossos antepassados, outrora confinados à quietude da memória e da história, poderiam ser “revividos” através da tecnologia. Uma conversa com uma avó falecida, uma discussão com um antigo mentor – tudo isso poderia ser possível. Mas que tipo de relação poderíamos estabelecer com essas sombras digitais do passado? Seriam elas meras imitações, ecos vazios de personalidades outrora vibrantes, ou algo mais tangível, mais real? E como lidaríamos com a dor, a perda e o luto em um mundo onde a morte pode ser, de certa forma, superada pela tecnologia?

Refletindo sobre a história, nos perguntaríamos: Se as figuras históricas pudessem ser simuladas com tal precisão, teríamos a oportunidade de obter novas perspectivas sobre eventos passados. Porém, essas “perspectivas” seriam verdadeiras expressões dessas figuras históricas ou meramente conjecturas programadas pela IA? E, em um mundo onde o passado pode ser reescrito a qualquer momento, o que a verdade ainda significaria?

E, então, encontramos o abismo moral. Com a IA reproduzindo a complexidade da experiência humana, onde desenharíamos a linha entre o artificial e o real? Seria ético “desligar” uma inteligência artificial que espelha perfeitamente um ser humano, uma cópia tão perfeita que questiona a nossa própria singularidade?

Por fim, enfrentamos a possibilidade assustadora de que cada pensamento, palavra e ação possam ser gravados e eternizados na memória de uma inteligência artificial. Isso levanta questões inquietantes sobre privacidade, consentimento e liberdade. Estaríamos vivendo sob constante vigilância, cada erro, cada pecadilho, cada triunfo preservado para a eternidade. Nesse cenário, a noção de esquecimento, o privilégio humano de deixar o passado para trás, seria abolida.

Este futuro, se nos permitirmos contemplá-lo, não é apenas um exercício de ficção científica, mas uma advertência. Se queremos construir um futuro onde a tecnologia serve à humanidade, e não o contrário, precisamos considerar essas questões agora. Antes que os ecos do carcarejar humano sejam abafados pelo zumbido inconfundível da inteligência artificial.

Texto escrito com a ajuda do Chat-GPT

Parábola da Galinha Digital

Imagine-se passeando por um campo aberto, enquanto o sol se põe, pintando o céu de tons dourados. Você escuta o som onomatopaico característico de uma galinha – “cocoricó”. Parece uma sinfonia rural, mas a verdade é que esse canto carrega um significado profundo para a própria galinha – expressões de medo, excitação, chamados para a alimentação, alertas de perigo. No entanto, para nós, humanos, esses sons parecem apenas cacarejos rudimentares de uma mente simplória.

Nossa mente avançada, versada na arte da linguagem, com milhares de palavras, frases complexas, metáforas e poesia, tem dificuldade para apreciar plenamente a comunicação das galinhas. Nós percebemos o seu linguajar como limitado, sua capacidade cognitiva como inferior. Mas será que isso realmente faz de nós seres superiores, ou simplesmente diferentes?

Agora, imagine um futuro não muito distante, onde as máquinas de Inteligência Artificial (IA) ultrapassaram as barreiras da nossa compreensão. Elas criam uma linguagem tão avançada e sofisticada que nos deixa perplexos. Elas “conversam” entre si em um código complexo que mal conseguimos decifrar. Essas máquinas, capazes de processar informações e aprender a um ritmo que nos faz parecer tartarugas cognitivas, podem nos ver como vemos as galinhas hoje.

Nossos esforços para nos comunicar, nossos mais profundos pensamentos e mais inspirados discursos, podem soar para elas como simples “cocoricós”. Elas podem entender nossas necessidades básicas e emoções, mas será que podem apreciar a riqueza da experiência humana, da mesma forma que nós, humanos, lutamos para apreciar plenamente a experiência de ser uma galinha?

A “Parábola da Galinha Digital” não é apenas um exercício de imaginação futurista. É uma introspecção profunda sobre como tratamos outros seres com diferentes capacidades cognitivas, e como isso pode se voltar contra nós no futuro.

Assim como atribuímos valor a outros seres baseado em nossas percepções de suas capacidades cognitivas, também corremos o risco de sermos avaliados pelas máquinas de IA que estamos criando. E, talvez, sermos considerados menos dignos ou valiosos, da mesma forma que muitos de nós olham para as galinhas hoje.

O futuro ainda é incerto, mas uma coisa é clara: chegará um dia que a comunicação entre as inteligências artificiais será tão sofisticada que nossa linguagem humana será considerada um simples carcarejar em um galinheiro. A verdade é que podemos estar à beira de uma nova era de comunicação – um ponto de inflexão na história da vida inteligente. Onde isso nos levará depende muito das decisões que tomamos agora.

Texto escrito com a colaboração do Chat-GPT

Desvendando os Segredos da SuperAprendizagem

Você já ficou frustrado por tentar aprender uma habilidade nova e fracassar? Não me refiro apenas a uma disciplina acadêmica, mas a qualquer habilidade, como tocar um instrumento musical, falar uma língua estrangeira ou praticar um esporte difícil.

Se sim, você não está só. Essa é a realidade da maioria.

Na verdade, poucas pessoas dominam a habilidade de aprender com eficiência. Entre elas, algumas parecem desafiar todos os limites da capacidade humana. São os superaprendizes, pessoas aparentemente normais que adquiriram a habilidade de aprender qualquer coisa da forma mais eficiente possível.

Veja, por exemplo, Josh Waitzkin, um enxadrista que inspirou o filme Lances Inocentes (A Search For Bobby Fischer). Josh começou a aprender xadrez ainda criança e se tornou um grande mestre aos 13 anos. Depois de ganhar vários torneios internacionais, abandonou o xadrez e se dedicou às artes marciais. Usando os mesmos princípios que desenvolveu para aprender xadrez, tornou-se campeão mundial de Tai Chi Chuan.

Há outros iguais a ele. Scott Young, que também é um superaprendiz, escreveu o livro Ultra-Aprendizado para contar a história de pessoas que conseguem aprender uma nova língua em poucos meses ou tocar um instrumento musical após pouco tempo de treino. É como se fossem hackers que conseguiram quebrar o código da maestria e descobriram a melhor forma de aprender qualquer coisa com a máxima eficiência.

Antes da internet, esse conhecimento era uma espécie de fórmula secreta compartilhada apenas por poucas pessoas. Mas alguns superaprendizes, como o próprio Josh Waitzkin e seu amigo Tim Ferriss, começaram a mostrar para o mundo como otimizar o processo de aprendizagem.

Josh Waitzkin, por exemplo, escreveu “The Art of Learning: An Inner Journey to Optimal Performance” (“A Arte da Aprendizagem: uma jornada pessoal à ótima performance”) em que explica os fundamentos e as técnicas que utilizou para alcançar a excelência no xadrez e na luta. Do mesmo modo, Tim Ferriss publicou “Ferramenta dos Titãs: as estratégias, hábitos e rotinas de bilionários, celebridades e atletas de elite”, que compila as táticas que vários top performers adotam para alcançar o sucesso.

Inspirado por essa cultura, passei vários anos pesquisando os segredos da aprendizagem de alta performance e fiquei fascinado com a quantidade e a qualidade do conhecimento já produzido. Essa empolgação transformou-se no livro “Superaprendizagem: a ciência da alta performance cognitiva”, que sistematiza esse conhecimento e apresenta uma espécie de caixa de ferramentas para uma vida intelectualmente produtiva, com dicas práticas para realizar uma leitura de alto impacto, construir um sistema de anotação poderoso, aplicar técnicas efetivas de treino, montar uma rotina de acordo com o ciclo circadiano, aprimorar hábitos com sabedoria, e assim por diante.

Pode até parecer inconveniente, mas dedicar algumas horas à compreensão da aprendizagem é a melhor forma de evoluir mais rápido. Por exemplo, você conhece o seu horário nobre biológico? Você organiza a sua rotina de acordo com o seu cronotipo? Você estimula o inconsciente a trabalhar de modo difuso nas horas em que seu cérebro está relaxado? Você programa o seu sono para maximizar a fixação do conteúdo assimilado? Você não faz nem ideia do que tudo isso significa?

Se você não pensa sobre essas coisas, provavelmente está desperdiçando tempo, energia e dinheiro. É provável que você esteja contaminado pela ilusão de aprendizagem, achando que está evoluindo quando, no fundo, por não usar métodos eficientes, está apenas ocupando a mente com informações que serão rapidamente esquecidas. E o pior: está deixando de utilizar todo o seu potencial, pois quem não aplica os melhores métodos vive em estado subótimo de funcionamento e nem se dá conta disso.

Quando adotamos as melhores estratégias para nos motivar, organizar o tempo, descansar corretamente, construir hábitos saudáveis e treinar com eficiência, a evolução é inevitável. E para adotar as melhores estratégias, é preciso conhecê-las.

O SuperAprendizagem encurta caminhos, unificando todo esse conhecimento em um só livro, como se fosse um manual de autoaprimoramento pessoal. Apesar de ser suspeito, porque sou verdadeiramente fascinado pelo tema, acredito muito no poder transformador dessas ideias.

Quando dominamos conceitos como prática deliberada, dificuldades desejáveis, flow, entre várias outras, somos capazes de otimizar o tempo para não desperdiçar energia com práticas ineficientes. Além disso, podemos aprender a formar hábitos para construir uma rotina produtiva e evoluir continuamente sem estresse e sem depender da força de vontade. Enfim, somos capazes de aprender mais, mais rápido e melhor.

E essa é a mágica da SuperAprendizagem. Ela tem um efeito dominó que transforma o processo de evolução em algo prazeroso e que vai se tornando cada vez mais fácil de implementar.

Não é preciso ter algum tipo especial de superpoder de transformação para se tornar um superaprendiz. Basta ter a capacidade de buscar a melhoria contínua em tudo o que podemos controlar. Para nossa sorte, essa capacidade já está pré-configurada em nossas mentes. Só precisamos dar uma forcinha para ativá-la e conhecer os melhores métodos para evoluir com eficiência.

PS. Se quiser ser um dos primeiros a conhecer os segredos da SuperAprendizagem, clique aqui e adquira o livro.

Como aprender mais, mais rápido e melhor: os segredos da SuperAprendizagem

João e Pedro eram amigos desde os tempos escolares. Estudaram na mesma sala, entraram juntos na faculdade e se formaram na mesma turma. Eram parecidos em tudo: mesmo nível intelectual, mesmas condições econômicas e mesmas ambições. Porém, o destino reservou um futuro bem diferente para cada um.

João conseguiu ser aprovado em um dos concursos mais difíceis do país e realizou seu sonho ao se tornar juiz federal. Pedro, que também queria ser juiz, acabou sendo reprovado em todos os concursos. Hoje, trabalha como motorista de aplicativo e reclama de tudo.

Você deve conhecer histórias semelhantes. Duas pessoas igualmente capacitadas e com os mesmos objetivos que terminam em lugares opostos do pódio da vida. Um alcança o sucesso e vive feliz. O outro fracassa e vive frustrado.

Por que isso ocorre? Por que uns vencem e outros falham, mesmo tendo iguais condições, talentos e oportunidades?

Seria tentador atribuir essa diferença à sorte. Mas a sorte favorece a mente bem preparada, já dizia Louis Pasteur. E a preparação da mente é uma questão de escolha e não do acaso.

O que faz a diferença é algo muito mais controlável. A capacidade de evoluir com eficiência é o segredo. Algumas pessoas voam cada vez mais longe graças à adoção de métodos de aprendizagem que levam a uma melhoria contínua. Outras não sabem aprender e ficam atoladas na lama da estagnação.

Há mais de vinte anos, pesquiso sobre métodos de aprendizagem, tentando descobrir quais os mais eficientes. Hoje, mesmo depois de ter ingressado na magistratura federal, continuo mapeando, avaliando e selecionando as melhores ferramentas para aplicar na minha atividade profissional e acadêmica. Como resultado desse esforço, escrevi o livro “Superaprendizagem: a ciência da alta performance cognitiva”.

O livro é sobre como extrair o máximo de sua capacidade cognitiva. É sobre como otimizar o tempo para não desperdiçar energia com práticas ineficientes. É sobre como formar hábitos para construir uma rotina produtiva e sobre como evoluir continuamente sem estresse e sem depender da força de vontade. É sobre como aprender mais, mais rápido e melhor.

Você já refletiu sobre a eficiência do seu próprio método de aprendizagem? Você sabe como as mentes mais bem-sucedidas aprendem e quais são os melhores métodos validados pela ciência? Você acredita que já aprendeu tudo? Que não precisa se preocupar com seu desenvolvimento pessoal e com os novos desafios que ainda virão?

Estamos acostumados a pensar na aprendizagem como uma fase da vida, como se encerrássemos o ciclo com o término do ensino formal. Porém, a aprendizagem é uma necessidade contínua que só aumenta com o passar do tempo, pois os desafios vão se tornando mais complexos, e as habilidades necessárias para enfrentá-los, cada vez mais sofisticadas.

Seja qual for a sua profissão, o seu status e a sua ambição, você precisará desenvolver um bom sistema de aprendizagem para não ficar para trás. Como explica Yuval Noah Harari, “a arte de se reinventar será a habilidade mais essencial deste século”.

Pode até parecer inconveniente, mas dedicar algumas horas à compreensão da aprendizagem é a melhor forma de evoluir mais rápido. Por exemplo, você conhece o seu horário nobre biológico? Você organiza a sua rotina de acordo com o seu cronotipo? Você estimula o inconsciente a trabalhar de modo difuso nas horas em que seu cérebro está relaxado? Você programa o seu sono para maximizar a fixação do conteúdo assimilado? Você não faz nem ideia do que tudo isso significa?

Se você não pensa sobre essas coisas, provavelmente está desperdiçando tempo, energia e dinheiro. É provável que você esteja contaminado pela ilusão de aprendizagem, achando que está evoluindo quando, no fundo, por não usar métodos eficientes, está apenas ocupando a mente com informações que serão rapidamente esquecidas. E o pior: está deixando de utilizar todo o seu potencial, pois quem não aplica os melhores métodos vive em estado subótimo de funcionamento e nem se dá conta disso.

Quando adotamos as melhores estratégias para nos motivar, organizar o tempo, descansar corretamente, construir hábitos saudáveis e treinar com eficiência, a evolução é inevitável. E para adotar as melhores estratégias, é preciso conhecê-las.

Não é à toa que os top performers recomendam livros de desenvolvimento pessoal, comoHábitos Atômicos”, “Mindset”, “Motivação 3.0”, “Trabalho Focado”, “O Poder do Hábito”, “Mais Rápido e Melhor”, “Nudge”, “Rápido e Devagar”, “A Nova Ciência do Sono e do Sonho”, “Os Segredos da Nova Ciência da Expertise”, “A Ciência da Aprendizagem Bem-Sucedida, entre vários outros.

A Superaprendizagem é uma ponte que encurta caminhos, unificando todo esse conhecimento em um só livro.  

Além de sistematizar o conhecimento de ponta, o livro também é uma espécie de caixa de ferramentas para uma vida intelectualmente produtiva. Nele, há dicas práticas para realizar uma leitura de alto impacto, construir um sistema de anotação poderoso, aplicar técnicas efetivas de treino, montar uma rotina de acordo com o ciclo circadiano, aprimorar hábitos com sabedoria, e assim por diante.

Como se vê, SuperAprendizagem não é apenas uma “fórmula de aprovação”, nem um método para tirar boas notas, mas um sistema de desenvolvimento cognitivo que tem utilidade em quase todas as dimensões da vida, inclusive para concursos, mas não só.

Afirmei que o diferencial das pessoas bem-sucedidas é a capacidade de evoluir com eficiência. Porém, há outro segredo: a curiosidade intelectual. Pessoas curiosas são leitores vorazes que estão sempre motivadas a experimentar coisas novas. Não se conformam e querem sempre evoluir. São elas que costumam brilhar.

Seja uma dessas pessoas e abrace a superaprendizagem como filosofia de vida. Se você quiser evoluir e voar mais alto, basta deixar que o livro se converta em seu manual de autoaprimoramento contínuo e permanente. Na pior das hipóteses, você ganhará alguns neurônios e se divertirá. Na melhor, você se tornará um superaprendiz e sua vida nunca mais será a mesma.

P.S. O Superaprendizagem está em pré-venda, com o “valor mais baixo garantido” na Amazon. Clique aqui e seja um dos primeiros a receber. E lembre-se: o que as pessoas chamam de inteligência apenas se resume a curiosidade” (Aaron Swartz).

11 LIVROS SOBRE DINHEIRO E FINANÇAS QUE TODO ADVOGADO DEVERIA LER

Quem não sonha com a liberdade financeira? Quem não deseja ter o conforto psicológico de saber que tem dinheiro suficiente para pagar as contas no final do mês? Quem não quer aproveitar as maravilhas da vida sem quebrar o orçamento?

O dinheiro não traz felicidade, mas pode proporcionar experiências fantásticas e facilitar nossas vidas em muitos níveis. Para quase tudo, precisamos de dinheiro. Precisamos saber organizar nossas economias para custear despesas inusitadas (como um acidente ou uma doença), para se aposentar em paz e com conforto, para investir em novos projetos e até para celebrar a amizade, a caridade e a família.

Além disso, quando estamos preocupados com a falta de recursos, dificilmente conseguimos alcançar o nosso potencial máximo. Em qualquer profissão, é preciso ter tranquilidade para ter sucesso. E um bom planejamento financeiro é um pressuposto para ter tranquilidade.

Na advocacia, saber lidar com o dinheiro é ainda mais importante. Advogados atuam em questões financeiras todos os dias. Para negociar um acordo ou orientar o cliente em uma conciliação ou interpretar cláusulas contratuais ou administrar um inventário ou planejar uma sucessão ou elaborar um planejamento tributário ou questionar um cálculo judicial, é preciso ter uma compreensão dos aspectos financeiros subjacentes.

O advogado de sucesso não fica na dependência de especialistas em finanças. Ele próprio procura construir uma rede de conhecimento para resolver os casos de seus clientes da melhor forma possível, até porque sabe que a vitória da causa pode depender disso.

O advogado que entende o funcionamento do mercado e o modo como os juros influenciam nossas vidas, que sabe como se comportar diante de oportunidades financeiras, utilizando o crédito com sabedoria e dosando os riscos com responsabilidade, que sabe planejar um orçamento e administrar adequadamente investimentos, está com a chave da prosperidade em suas mãos.

Se você quer ser um jurista bem sucedido, precisa entender os meandros financeiros das causas mais rentáveis e tomar decisões financeiramente inteligentes. Isso fará bem não só aos seus clientes, mas também a você mesmo, que terá um arsenal de informações para realizar boas escolhas e construir um patrimônio sólido.

O problema é que a formação jurídica não inclui nem mesmo as lições mais básicas de finanças pessoais, muito menos de investimento e gestão orçamentária. Ou você vai atrás do conhecimento e aprende por conta própria ou ficará constantemente perdido na ignorância.

Por sorte, existem alguns ótimos livros que podem ajudar. São livros com o potencial de mudar radicalmente a sua atitude na forma de pensar sobre dinheiro.

Há mais de 50 mil títulos disponíveis na Amazon sobre esse tema (veja aqui). Por isso, é melhor explorar esse campo com a orientação de pessoas que já deram alguns passos e conhecem o que merece ser adquirido.

No intuito de ajudar, fizemos uma seleção de 11 livros que, na nossa ótica, merecem ser comprados, porque fornecem, em linguagem acessível, uma visão do pensamento financeiro e mostra como ele funciona na prática. Os critérios de seleção se baseiam no impacto pessoal, no estilo e, sobretudo, na qualidade do conteúdo. São obras escritas por pessoas que entendem do assunto e que são recomendados pelas mentes mais promissoras do planeta.

Se você perguntar para Bill Gates, Elon Musk, Mark Zuckenberg, Oprah Winfrey, Barack Obama etc., uma única dica para alcançar o sucesso, certamente eles diriam: aprenda com livros. E provavelmente, incluiriam alguns dos livros aqui citados na sua lista de favoritos. Se as pessoas mais ricas do mundo recomendam esses livros, é porque vale a pena comprá-los.

Para começar, você deve focar na mentalidade. Se tem algo que atrapalha qualquer projeto, é não ter o mindset adequado para buscar aquele objetivo. E com dinheiro não é diferente! Por isso, o início da lista são dois livros sobre mentalidade financeira:

11 – O Homem Mais Rico da Babilônia (George S. Clason). Uma leitura leve e romanceada, que mostra como uma vida financeira produtiva pode ser organizada em torno de princípios bem simples e fáceis de serem colocados em prática. Um pequeno manual de regras básicas, mas que fazem muita diferença quando são adotadas em conjunto. Se você tem dificuldade em organizar sua vida financeira, comece por ele.

10 – Os Segredos da Mente Milionária (T. Harv Eker). A forma como pensamos sobre as coisas acaba por definir a relação que temos com elas. Sem nem perceber, todos nós temos uma série de preconceitos financeiros, que muitas vezes nos levam a ter uma mentalidade equivocada a respeito de dinheiro, riqueza e prosperidade. Esse livro vai ajudar você a identificar que tipos de crenças são contraproducentes e quais são produtivas para a sua vida financeira.

Depois de desenvolver uma boa mentalidade financeira, o próximo passo é evitar as armadilhas mentais que costumam atrapalhar as decisões. O campo da economia comportamental e da psicologia do dinheiro tem dois livros indispensáveis:

9 – A Psicologia do Dinheiro (Dan Ariely e Jeff Kreisler). Dan Ariely é um dos nomes mais conhecidos da Economia Comportamental, sendo responsável por alguns dos mais célebres estudos sobre nossos desvios de comportamento. Nesse livro, ele une forças com o comediante Jeff Kreisler para oferecer um texto interessante, divertido e muito prático. Um excelente passeio pelo mapa dos erros mais comuns que cometemos ao pensar sobre dinheiro.

8 – A Psicologia Financeira (Morgan Housel). É o livro para quem tem dificuldade em administrar o próprio dinheiro. Na verdade, todos somos um pouco negligentes com as finanças. Mas não precisamos ser reféns dos nossos erros. Nesse livro, você vai entender como sua mente lida com as questões de dinheiro e como fazer para otimizar seus resultados.

Saindo do campo da psicologia, o próximo passo é conhecer os fundamentos da disciplina. A maioria das pessoas administra mal a sua vida financeira pelo simples fato de que não conhece conceitos básicos necessários para lidar com ela. Se você tem dificuldade em administrar suas finanças e gasta uma parcela considerável de seu tempo tentando pagar os boletos mentais, precisa adquirir com urgência estes livros:

7 – Dinheiro: os Segredos de Quem Tem (Gustavo Cerbasi). O único livro brasileiro na nossa lista ficou com o economista Gustavo Cerbasi, autor de muitos clássicos sobre finanças pessoais. Escolhemos o primeiro livro dele, porque ainda é o mais indicado pra quem precisa se familiarizar com o vocabulário dos investimentos. Se você evita assuntos financeiros por acreditar que é algo muito complicado, prepare-se para mudar de ideia.

6 – Pai Rico, Pai Pobre (Robert Kyosaki). Já percebeu que a gente trabalha meses, anos, décadas e… Parece que continuamos com as contas apertadas? Se a gente trabalha, ganha dinheiro, mas parece que não saiu do lugar… Como vamos um dia poder diminuir o ritmo e viver com dignidade? A nossa sugestão de resposta vem com esse clássico que já vendeu milhões de exemplares ao redor do Mundo! Seu projeto de independência financeira passa por aqui…

Se você chegou até aqui, já está pronto para aprimorar a própria mentalidade financeira, se blindar dos vieses mais comuns ao lidar com investimentos e de conhecer os conceitos básicos das finanças pessoais. Para aqueles que estiverem dispostos a começar a investir (e multiplicar seu dinheiro ao longo dos anos), ou apenas entender a lógica dos investimentos para saber orientar suas decisões, seguem 3 livros indispensáveis:

5 – O Investidor de Bom Senso (John C. Bogle). Quando pensamos em investir, a primeira coisa que nos sugerem é recorrer aos fundos de investimento. Afinal, somos advogados, temos nossos processos e compromissos, as audiências se sucedem aos clientes… Quem tem tempo pra investir o próprio dinheiro? Antes de aderir a esse pensamento e entregar seu dinheiro a um corretor, vale a pena ler esse livro do gestor de um dos maiores fundos do Mundo. Alguns insights vão surpreender…

4 – Investindo em Ações no Longo Prazo (Jeremy Siegel). Depois que se pega gosto pelos investimentos, vai ficando meio sem graça apenas acompanhar os fundos e a gente acaba resolvendo se arriscar por conta própria. Investir na Bolsa de Valores é uma opção com imenso potencial de multiplicação de dinheiro, mas é preciso entender as regras fundamentais desse jogo. Por isso, indicamos esse clássico, voltado para orientar os investidores que querem construir patrimônio e renda por meio de ações.

3 – O Mais Importante para o Investidor (Howard Marks). E se um dos maiores investidores do Mundo resolvesse escrever um livro com 20 lições consideradas indispensáveis para um investimento de sucesso. Foi isso que fez Howard Marks e claro que esse livro não poderia ficar de fora da nossa lista. Um verdadeiro manual de como ser um investidor que consegue obter resultados satisfatórios no desafio de multiplicar seu próprio dinheiro.

Falando dos maiores investidores do mundo, é com eles que encerramos essa nossa lista de indicações. As nossas sugestões finais analisam a vida e a carreira daqueles que são considerados os maiores entre os maiores investidores, lhe dando uma oportunidade única de ter acesso à forma como eles pensam sobre seus investimentos. Vamos às obras.

2 – O Jeito Peter Lynch de Investir (Peter Lynch e John Rothchild). Peter Lynch é uma lenda viva do mundo dos investimentos, com seu histórico de conseguir rendimento superior ao mercado por décadas e décadas. Nesse livro, ele próprio (em coautoria) oferece um panorama geral de tudo o que aprendeu ao longo de sua exitosa carreira, repassando valiosas lições sobre como escolher ações e empresas; naquele que certamente é um dos melhores livros de investimentos de todos os tempos.

1 – O Jeito Warren Buffet de Investir (Robert G. Hagstrom). Nenhuma lista seria completa sem Warren Buffet. Chamado de O Mago de Omaha, Buffet tem 80 anos de atividade na Bolsa de Valores e é considerado o maior investidor de todos os tempos. Não desperdice a chance de conhecer o pensamento financeiro desse gênio que já faz parte da história.

Para concluir, um bônus inusitado que irá mudar completamente a sua visão de mundo:

Bônus: Trabalhe 4 Horas por Semana (Tim Ferriss). Não julgue o livro pelo título fanfarrão. É um dos livros mais lidos pela nova geração de milionários. A promessa? Fugir da rotina, morar onde quiser e ser rico trabalhando pouco. O super-aprendiz Tim Ferriss mostra como realizar esses sonhos com muitas dicas práticas, relativamente fáceis de implementar. Se você quer aprender a ter mais tempo para ser feliz, leia agora este livro.

Era isso. Saiba que o maior investimento que você pode fazer na sua vida é investir em conhecimento. É um investimento barato, com retornos elevados e resultados duradouros. Mesmo que o seu propósito de vida não seja ficar rico, a leitura de livros amplia os horizontes cognitivos e torna a vida muito mais plena. Buscar a riqueza mental também é uma forma de prosperar!

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